Sal de ervas

O Guia Alimentar para População Brasileira (Ministério da Saúde, 2014), recomenda o consumo de sal, açúcar, óleos e gorduras em pequena quantidade e alega ainda que esses ingredientes devem ser usados apenas para realçar o sabor dos alimentos. Contudo, em se tratando especialmente do sal, essa recomendação não é seguida por boa parte dos brasileiros.

Isso pôde ser observado nos resultados encontrados na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada no Brasil, entre os anos de 2013 e 2014. O estudo analisou amostras de sangue e urina de aproximadamente 9 mil indivíduos e apontou para um consumo de sal cerca de duas vezes maior do que o indicado. A Organização Mundial da Saúde sugere até 5g por dia e no estudo o número levantado foi de 9,34g.

O consumo de sal acima das doses máximas indicadas pode ser um problema, pois leva à uma ingestão excessiva de sódio, o que aumenta o risco para inúmeras doenças, dentre elas a hipertensão arterial – popularmente conhecida como “pressão alta”.

Deste modo, no intuito de reduzir o uso desse ingrediente, é interessante investir em outros alimentos que contribuem com o sabor da comida, a exemplo das ervas e condimentos (alho, cebola, alho poró, salsa, cebolinha, manjericão…). 

E uma outra opção que vale muito a pena apostar pois apresenta em torno de 70% menos sódio em comparação com o sal tradicional é o sal de ervas! Aprenda a fazer essa versão de tempero diferente, prático, barato e com sabor e aroma incríveis. Pode ser utilizado em preparações cruas e cozidas.